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Dra. Marcela Vidal

dermatologia . tricologia . transplante capilar

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Sobre Mim

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Residência Médica em Dermatologia pela Universidade de Pernambuco (HUOC-PE). Título de Especialista emitido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD-PE). Fellow em Tricologia em Bolonha-Itália. Pós-Graduação em Tricologia pelo Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo  (HSPM-SP). Fellow em Transplante Capilar em Israel.  

Tratamentos 

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Tricologia

​Área da dermatologia que estuda as doenças dos cabelos e couro cabeludo (calvície).

Transplante Capilar

Procedimento realizado em pacientes com alopecia em casos onde existe uma área falha a ser coberta com folículos extraídos do próprio paciente. 

Estética

Área da dermatologia que agrega intervenções minimamente invasivas para o envelhecimento com qualidade e melhora da harmonia facial.

Saiba mais...

Onde estamos

Rua Antônio Rabelo Jr. 170 sala 407 (Empresarial Ecomedical)

  • tricologiajoaopessoa

@tricologiajoaopessoa

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Diagnósticos 

Leia sobre o seu diagnóstico em uma linguagem acessível e baseada em literatura científica atualizada. 

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Eflúvio Telógeno

(queda capilar)

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Alopecia pós-quimioterapia

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Liquen Plano Pilar

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Alopecia pós-menopausa

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Dermatite seborréica 

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Lúpus eritematatoso

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Psoríase do couro cabeludo

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Alopecia androgenética 
(calvície feminina) 

 

A alopecia androgenética feminina, ou também conhecida como calvície feminina  é uma das formas mais comuns de alopecia. Aproximadamente 15% das mulheres sofrem com isso antes dos 40 anos e quase 40% após a menopausa. Mas por que aparece esse tipo de alopecia e como tratá-la?

A perda de densidade dos cabelo causada por fatores genéticos e ela se manifesta quando com o passar do tempo a paciente sente que seu volume e cobertura da área do topo da cabeça está diminuindo, deixando o couro cabeludo mais visível. Isso é reflexo de um processo de afinamento dos fios chamado miniaturização. Esse processo acontece cada vez que o folículo encerra um ciclo de crescimento e o seu substituto em vez de permanecer o mesmo tempo crescendo irá percorrer um caminho mais curto, ficando menos tempo em fase de crescimento e produzindo uma haste cada vez mais fina.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Muitos acreditam que isso é causado pela presença de níveis mais elevados de alguns hormônios masculinos, como testosterona, dihidrotestosterona (DHT) ou androsterona, mas as mulheres que apresentam essas alterações hormonais são a minoria. A alteração hormonal mais frequente que pode predispor a calvície feminina é a síndrome dos ovários policísticos ou ainda se a pessoa faz uso de hormônios sintéticos semelhantes à testosterona.  

 

O que acontece na maioria dos casos é que, infelizmente, os folículos de algumas mulheres tem receptores geneticamente mais sensíveis a presença de hormônios masculinos em níveis normais. Por isso que as modalidades de tratamentos mais eficazes agem justamente atrapalhando a ligação desses hormônios nesses receptores: são os chamados bloqueadores androgênicos e pílulas anticoncepcionais com progesteronas anti-andrógenas.

 

O diagnóstico dessa forma de calvície é clínico, mas o exame de tricoscopia onde podemos visualizar a espessura dos fios em maior aumento é fundamental para chegar a esse diagnóstico. 

O minoxidil tanto oral como tópico é um importante aliado no tratamento das alopecias pois ele força os folículos em repouso a entrarem em fase de crescimento e prologa a fase de crescimento do mesmo, produzindo, assim, uma haste mais grossa.  

A alopecia androgenética masculina, também conhecida como calvície masculina  é uma das formas mais comuns de alopecia. Estima-se que aproximadamente 80% dos homens vão apresentar algum grau de calvície até os 70 anos. 

As primeiros sinais da alopecia androgenética masculina é o aumento das entradas (recessos bitemorais), mais tardiamente evoluem com perda de cobertura capilar na área da coroa (vértex). Uma minoria dos pacientes pode observar uma preservação da linha de implantação do cabelo e uma perda precoce de densidade na área do topo da cabeça. 

 

Obviamente a velocidade da evolução e grau de calvície vão depender da carga genética do paciente. São vários genes responsáveis por essa predisposição e por isso pessoas da mesma família (pai e irmãos) não são afetadas igualmente. 

 

Os homens normalmente produzem testosterona em grande quantidade. Por isso não se investiga excesso de hormônios nessa população. Sabe-se que no folículo essa testosterona, em homens geneticamente predispostos, irá ser transformada em dihidrotestosterona (DHT), uma forma mais ativa, a principal vilã no processo de afinamento dos fios chamado miniaturização. Esse processo acontece cada vez que o folículo encerra um ciclo de crescimento e o seu substituto em vez de permanecer o mesmo tempo crescendo irá percorrer um caminho mais curto, ficando menos tempo em fase de crescimento e produzindo uma haste cada vez mais fina.

O diagnóstico dessa forma de calvície é clínico, mas o exame de tricoscopia onde podemos visualizar a espessura dos fios em maior aumento é fundamental para chegar a esse diagnóstico. 

Os medicamentos mais eficazes na preservação da espessura dos fios e estabilização da calvície são os inibidores da 5-alfa-redutase. Essa enzima é a responsável pela transformação da testosterona em dihidrotestosterona que afina os folículos. Portanto bloquear a ação dessa enzima diminui os níveis de DHT tão prejudiciais ao folículo. 

O minoxidil tanto oral como tópico é um importante aliado no tratamento das alopecias pois ele força os folículos em repouso a entrarem em fase de crescimento e prologa a fase de crescimento do mesmo, produzindo, assim, uma haste mais grossa.  

Alopecia androgenética 
(calvície masculina) 

 

Alopecia areata  
 

A alopecia areata é uma doença que incide em aproximadamente 1-2% da população em algum momento da vida. Não é bem conhecido o motivo pelo qual o sistema imunológico "cisma" com o folículo e o inflama fazendo com que o mesmo caia rapidamente e o mantenha inativo por algum período. Sabe-se que existe uma predisposição genética e alguns gatilhos foram identificados como estresse e quadros infecciosos.  

 

De forma geral, o curso da doença é imprevisível embora alguns achados clínicos possam indicar melhor o pior prognóstico. Ela pode cursar com 1 ou algumas placas falhas no couro cabeludo e em algumas pessoas com a alopecia de todo o couro cabeludo e ainda perda de pelos corporais.  No exame da tricoscopia (vide fotos) achados bem característicos são cabelos fraturados e pontos pretos, que praticamente confirmam o diagnóstico sem que o paciente precise fazer exames mais invasivos como biópsia. 

 

Os tratamentos visam tratar a inflamação vigente naquele momento, infelizmente não existem tratamentos que previnam crises futuras. A terapêutica se baseia no uso de medicamentos que vão diminuir o processo inflamatório por isso se empregam corticosteróides e imunossupressores. O tratamento deve ser conduzido por um dermatologista preferencialmente com treinamento em tricologia.  

 

Sugestão de leitura: Era uma vez um cabelo... de Beatriz Santos.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foliculite Decalvante 
 

A foliculite decalvante é uma forma rara de alopecia cicatrical de causa ainda desconhecida. Apesar de a causa não ser conhecida os estudos mostram que existe uma reação imunológica alterada a presença de algumas bactérias da flora normal da pele principalmente o Staphylococcus aureus.

 

O quadro clínico é de inflamação presença de pequenos pontos com pus que evoluem para falhas. Um aspecto bem característico é a presença de cabelos agrupados formando pequenos tufos (cabelo de boneca). Alguns pacientes sentem dor e prurido associados ao quadro.

 

De forma geral, o curso da doença é crônico e recidivante. O objetivo do tratamento é a estabilização do quadro, pois os folículos perdidos e inflamados são substituídos por uma cicatriz. O tratamento tem como base antimicrobianos com ação de tentar diminuir a população de bactérias do couro cabeludo mas também com ação anti-inflamatória. Podem ser usados também corticóides tópicos e injetáveis no local como tratamento para controlar a inflamação.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alopecia Fibrosante Frontal
 

A alopecia fibrosante frontal é uma doença descrita mais recentemente, em 1994. Por ser relativamente recente os seus mecanismos ainda são pouco conhecidos e a ciência tem feito um grande esforço para evoluir nesse tema. 

 

Até o momento sabe-se que por algum gatilho desconhecido, pessoas predispostas, principalmente mulheres, iniciam um processo inflamatório que tem como alvo as células tronco do folículo, numa região próxima à glândula sebácea chamada bulge. Por esse motivo o folículo que sofreu esse tipo de agressão perdem a capacidade de se regenerar e são substituídos por uma cicatriz.  

A maior queixa desses pacientes é o aumento da testa, ou seja a linha de implantação do cabelo vai caminhando a cada dia mais para trás. Porém atualmente sabe-se que muitos sinais mais iniciais como a rarefação das sobrancelhas e textura áspera da pele podem passar despercebidos por anos. Alguns pacientes sentem prurido, dor e ardência na região afetada. Também pode-se observar vermelhidão e descamação na pele ao redor do folículo. 

 

 

 

 

 

 

 

Por ser uma doença ainda desconhecida não existe ainda um protocolo padrão a ser seguido nos pacientes com esse tipo de alopecia. Diversas medicações podem ser tentadas como antiinflamatórios (corticóides, antimicrobianos, imunossupressores) com resultados variáveis. O objetivo do tratamento é a estabilização do quadro e portanto o diagnóstico e tratamento precoce são importantes para frear a progressão da doença.   

 

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